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9 de maio de 2010

Cap. 2: A sublimação


- Onde vais? Cheio de pressa, sem rumo, corres como se não houvesse amanhã...
- Vou para a frente, não sei bem para onde, mas sei que quero ir.
- Leva-me contigo..
- Podes vir, mas vais ter de correr também, e aceitar com o teu coração, o que o destino te trouxer. Tudo será diferente, mas mudar também é evoluir.
- Está bem...
- Mas lembra-te que esse caminho tem de ser feito por ti, pois a decisão de vir foi tua, e não minha.
- Eu quero, eu vou, eu estou contigo, pois confio nas tuas palavras e sinto que a escolha é a mais certa.
- Vou para um lugar que não tem nome, nem forma, e que só alguns o conseguirão perceber, onde o tempo não existe, e na verdade, nem eu nem tu existimos. A subtileza desse simples piscar de olhos revela a sua profundidade e essência. Eu e tu seremos um, o mesmo, suspensos, unos, eternos... Aproveita a viagem... Mergulha no instante... Escuta a harmonia das esferas...

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