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28 de julho de 2010

Auto-entrega, ou um mero desabafo...

Por vezes deparo-me com algumas dificuldades relativas a coisas mundanas, mas depois de as analisar, reparo que são mesmo isso, futilidades.Sou uma pessoa tão feliz e mesmo priveligiada, pois padeço de boa saúde, e tenho o suficiente para viver bem. Não me privo de fazer aquilo que gosto.
Sinto que há fases mais delicadas na nossa vida, mas são esses obstáculos e pedras no caminho que nos fazem evoluir.
Aprendi a ser feliz, pois nesta vida, que se saiba a única que nós temos, não há tempo a perder.
Prefiro arrepender-me por ter feito, do que não o ter, e permanecer no eterno "e se?..."
A vida ensinou-me a ser plena em tudo que faço, por isso vou continuar a acreditar na minha capacidade de realizar os meus sonhos.
Sinto um estado de gratidão que nunca antes vivênciei, confesso que na minha vida pré-Yôga era mesmo uma pessoa sisuda, insatisfeita e triste.
Agora vivo o dia-a-dia, com a consciência de que ainda não consegui chegar aonde quero, mas com o discernimento de perceber que cada coisa tem o seu tempo, e que a natureza encarrega-se de premiar aqueles que se esforçam e que não desistem.
Auto-entrega, o preceito ético que me aflora neste instante, pois tudo passa...
Olho para a frente, aprendendo com o passado, mas sem me prender a ele, e sem pressa.
Obrigada aos que me apoiam de perto, e a esse anjo gregário que me mantém na direcção certa.

3 comentários:

Tere disse...

Lindo texto... um misto de identificação e compreensão! beijo doce

Lara MotaPinto disse...

Muito bom! Ainda ontem comentava com um amigo meu a questão do antes e depois. E se eu nunca tivesse entrado na salinha azul?

E durma-se com um barulho destes...

Anónimo disse...

Triste????

Mas é muito bom sentir como estás!

Bj Lu